Venom - Welcome To Hell
Saudações headbangers!!
Em homenagem ao aniversário do folclórico e polêmico Conrad Lant, vulgo "Cronos", que completou 55 anos ontem (15/01), fiz uma breve resenha do mega clássico debut do Venom, "Welcome To Hell". Confiram!
O ano era 1981. Após algumas mudanças de nome e formação, o Venom se estabiliza como um trio, formado por Cronos (Conrad Lant) no baixo e vocal, Mantas (Jeffrey Dunn) na guitarra, e Abaddon (Antony Bray) na bateria. Em Dezembro do mesmo ano, o grupo lança seu debut album, sem saber que ali estariam mudando para sempre o rumo da música extrema.
"Welcome To Hell" é, em sua essência, um disco de Heavy Metal, porém diferente de tudo que havia na época. Cru, ríspido, brutal. O Motörhead após uma temporada no inferno! A humanidade nunca havia presenciado tamanha malevolência, e talvez não estivesse preparada para tal.
Cronos com seu baixo pulsante e vociferações satânicas, que parecem invocar o Armagedom; Mantas despejando riffs cortantes como navalhas; e Abaddon comandando os tambores do inferno. Isso define a música maldita do Venom.
O play nos apresenta 11 faixas da mais pura blasfêmia, desde a cadência de hinos como "Welcome To Hell" e "In League With Satan", até a velocidade e ferocidade de "Live Like An Angel (Die Like A Devil)", "Witching Hour" e "Angel Dust". Destaco também "One Thousand Days In Sodom" e "Poison", autênticos exemplares de profanação em forma de vibrações sonoras.
Com seu som caótico e conteúdo lírico ácido e desmedido, esses 3 demônios de Newcastle definitivamente chocaram o mundo, influenciando absolutamente todas as gerações do Metal extremo que viriam a seguir. Foram o embrião do Speed Metal, e para muitos, também do Thrash Metal.
A gravação/produção do trabalho é sofrível, assim como as habilidades técnicas dos músicos na época, o que gerou verdadeiros bombardeios da mída "especializada". Esse fato, por incrível que pareça, acabou sendo positivo e atraiu uma verdadeira legião sedenta pelo som obscuro, criando assim uma espécie de aura negra em torno do grupo. A beleza da imperfeição!
Hoje, temos 2 encarnações diferentes dessa verdadeira instituição do mal: de um lado o próprio Venom, capitaneado por Cronos, que é acompanhado pelos excelentes músicos Rage (guitarra) e Danté (bateria); e do outro lado o Venom Inc., formado por Mantas e Abaddon, ao lado de Tony "Demolition Man" Dolan (vocalista e baixista que integrou a banda original entre 1989 e 1992). Bom para nós, os fãs!
Em homenagem ao aniversário do folclórico e polêmico Conrad Lant, vulgo "Cronos", que completou 55 anos ontem (15/01), fiz uma breve resenha do mega clássico debut do Venom, "Welcome To Hell". Confiram!
O ano era 1981. Após algumas mudanças de nome e formação, o Venom se estabiliza como um trio, formado por Cronos (Conrad Lant) no baixo e vocal, Mantas (Jeffrey Dunn) na guitarra, e Abaddon (Antony Bray) na bateria. Em Dezembro do mesmo ano, o grupo lança seu debut album, sem saber que ali estariam mudando para sempre o rumo da música extrema.
"Welcome To Hell" é, em sua essência, um disco de Heavy Metal, porém diferente de tudo que havia na época. Cru, ríspido, brutal. O Motörhead após uma temporada no inferno! A humanidade nunca havia presenciado tamanha malevolência, e talvez não estivesse preparada para tal.
Cronos com seu baixo pulsante e vociferações satânicas, que parecem invocar o Armagedom; Mantas despejando riffs cortantes como navalhas; e Abaddon comandando os tambores do inferno. Isso define a música maldita do Venom.
O play nos apresenta 11 faixas da mais pura blasfêmia, desde a cadência de hinos como "Welcome To Hell" e "In League With Satan", até a velocidade e ferocidade de "Live Like An Angel (Die Like A Devil)", "Witching Hour" e "Angel Dust". Destaco também "One Thousand Days In Sodom" e "Poison", autênticos exemplares de profanação em forma de vibrações sonoras.
A gravação/produção do trabalho é sofrível, assim como as habilidades técnicas dos músicos na época, o que gerou verdadeiros bombardeios da mída "especializada". Esse fato, por incrível que pareça, acabou sendo positivo e atraiu uma verdadeira legião sedenta pelo som obscuro, criando assim uma espécie de aura negra em torno do grupo. A beleza da imperfeição!
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