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Mostrando postagens de junho, 2018

Resenha: MX - A Circus Called Brazil

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O ano de 2012 marcou a volta de uma das maiores lendas do Thrash Metal nacional, o MX, grupo oriundo do ABC Paulista, que obteve notoriedade ainda nos anos 80, desde a participação no cultuado registro Headthrashers Live (1987), até o lançamento de clássicos do calibre de Simoniacal (1988) e Mental Slavery (1989), se firmando assim como um dos grandes pilares do estilo no Brasil, sendo citado como influência até por músicos estrangeiros (entre outros, Michael Amott e Tobias Forge). Passados 6 anos do retorno, o quarteto finalmente disponibiliza seu novo álbum de inéditas, o primeiro em 18 anos (o último havia sido The Last Files , de 2000), batizado de A Circus Called Brazil , um título bastante pertinente, diga-se de passagem, considerando a atual situação política e econômica do país. A primazia com que o trabalho foi concebido já é notável na arte da capa, singular e interessante, que se encaixa integralmente ao conceito do disco, e apresenta uma boa referência ao passado at

RESENHA: Hellway Patrol - Desert Ghost (EP)

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Hellway Patrol é uma banda oriunda de Londrina/PR, fundada em 2017 pelo ex-vocalista do Dominus Praelii, Ricardo Pigatto, que aqui assume também a função de baixista. Completam o time Thiago Franzim (guitarra) e João Bolognini (bateria). No mesmo ano, o grupo lançou seu primeiro EP, autointitulado, contendo 4 sons autorais que apresentam um estilo transitivo entre o Thrash e o Heavy Metal tradicional, com doses cavalares de peso e linhas vocais poderosas. O conceito visual adotado pelo trio é bastante interessante, inspirado no universo pós-apocalíptico da franquia cinematográfica Mad Max. A mais recente turnê dos caras, a propósito, levou o nome de "We Play For Gasoline", em mais uma clara referência ao clássico protagonizado por Mel Gibson. OBS: pouco após o término da tour, tivemos escassez de combustível nos postos por todo o país. Coincidência? Eu acho que não! O segundo registro de estúdio, novamente em formato EP, foi batizado de Desert Ghost , e não tardou a

FIREPOWER - Judas Priest (Resenha)

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São poucas as bandas que podem se gabar por possuir uma carreira duradoura e ininterrupta. Mais raros ainda são os grupos que, além disto, permanecem relevantes e lançando trabalhos de alto nível nos dias atuais. Hoje falaremos sobre uma dessas "espécies em extinção", os dinossauros metálicos do Judas Priest, lendário grupo britânico que está em vias de completar meio século de estrada, com seu mais novo álbum de estúdio, o aguardado  Firepower , 18º de sua extensa discografia. As 14 faixas do disco, divididas em pouco mais de 58 minutos, são um verdadeiro deleite para os metalheads de plantão. Apesar da longa duração da bolacha, o ritmo não cai em momento algum, mostrando que o quinteto estava particularmente inspirado durante o processo de criação. O que dizer sobre a performance dos músicos (se é que isso se faz necessário)? Rob Halford é um cantor inigualável, e permanece entregando vocais únicos e poderosos, tirando de letra todo o peso de seus 66 anos de idade, e